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Dancem!09 iniciou já a dia 27 de Junho e conta com vários criadores na área das artes performativas, como já tem sido hábito, apesar de intermitentemente, desde 1996.
Desde Olga Roriz a Alan Platel, mas com especial atenção à única estreia absoluta do evento - Story Case, de Né Barros - esperamos sentir a vontade de saltar das cadeiras, adormecer o super ego (esse porteiro impertinente) e entrar no palco.
Esta série de performances ganha um sabor especial no ano que, inesperadamente, marca o desaparecimento de Pina Baus.
No Teatro Nacional São João e Teatro Carlos Alberto até 12 de Julho.
Conheci Michael Jackson a partir de uma cassete do Off The Wall mas numa altura em que o Thriller passava na televisão que já era a cores. Teria uns 5 anos. Quando ele se transformava em zombie refugiava-me no colo do adulto mais próximo ou ocupava a cara com as mãos todas e os dedos abertos para deixar espaço a um olho mais corajoso.
Aos 10 anos tive o vinil de "Bad" que rodou no gira-discos até gastar a agulha. Era isso e a banda sonora do Twin Peaks.
Estive em Alvalade, a 26 de Setembro de 1992, na tour do álbum Dangerous, o último que ouvi com atenção. Todo aquele espectáculo teve em mim efeitos ambíguos. A música seria aquilo?
Com a adolescência e uma crescente necessidade de sons mais agressivos que expressassem a minha própria revolta, deixei de parte todo o pop e, salvo raras excepções, nunca mais lhe peguei.
Hoje o senhor da Pop foi-se e - fora polémicas e mistérios e efeitos do star system, que pouco ou nada interessam ou o facto de ter ficado ainda mais desfigurado do que o zombie que em tempos me assustara - ficam na memória as danças desenfreadas até doer os pés frente às colunas, o orgulho que sentia quando conseguia imitar as complexas coreografias e um som que não mais existirá em tempo algum para além da repetição eterna do já gravado.
Adeus Michael e até sempre.
Ainda não tive oportunidade de a ver ao vivo, apesar das paragens desta menina nigeriana por terras lusitanas, mas está sem dúvida na lista de coisas a fazer. Dentro do rnb e soul, Nneka foi a única que me cativou depois de Erikah Badu e, em menor escala, India Arie.Hoje como foi a musica que me conduziu ao trabalho, logo pela manhã, decidi partilhar.Dá vontade de saltar e mudar de direcção para algo novo.
Para já ainda só saltei.
Prontos para mais uma saga de inaugurações simultâneas de exposições na Rua Miguel Bombarda e poucos sítios para estacionar? Vão de metro que isto não é coisa que se perca. Amanhã, 6 de Junho, com início às 16h.
O ano está quentinho. Depois da notícia de Muse em Novembro, Pavilhão Atlântico (que já não é propriamente uma novidade - eles gostam de nós, nós gostamos deles), chega a bomba, a notícia mais inesperada! Pensei que a senhora não soubesse onde fica Portugal e lá tivesse de ir até Barcelona vê-la actuar, já que lá começa a tornar-se habitué. Pois é, meninos e meninas, My Brightest Diamond vem a Lisboa a 2 de Dezembro, ao Teatro Municipal São Luiz. A data foi lançada na página oficial de Shara Worden e Cª mas ainda sem confirmação na do Teatro, porém por email já confirmam e dizem que faz parte da programação 2009 que será lançada até finais deste mês. Talvez inserida no Super Bock in Stock? Não era mal pensado não senhor.. até porque assim sendo podemos contar com outras pérolas.
No entanto, já não me contenho de emoção. Ó pra mim.É, aqui ninguém anda a dormir.
